27/02/2018 - CRESCIMENTO NAS VENDAS DE IMÓVEIS
Lançamentos sobem 5,2%, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção
SÃO PAULO - Depois de dois anos de crise, o mercado imobiliário brasileiro ensaiou o início de uma retomada em 2017. O total de vendas subiu 9,4% e para 2018 a expectativa do setor é de expansão um pouco maior, de 10%. Já o número de lançamentos avançou 5,2% na comparação com 2016, apontam números do estudo Indicadores Imobiliários Nacionais, divulgados nesta segunda-feira pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O levantamento mapeou a atividade do setor em 23 cidades e regiões do país
— Quando você aumenta a quantidade de vendas e diminuiu os estoques, é a conjugação que todo incorporador ama. Ou seja, a demanda está sendo maior que a oferta — disse José Carlos Martins, presidente da entidade, ao detalhar os dados a jornalistas.
De acordo com Martins, em números absolutos, o desempenho das vendas de imóveis no país foi puxado pela cidade São Paulo. Ele pondera, no entanto, que dentro da região Sudeste, o resultado da capital paulista foi mascarado pelos resultados ruins do Rio de Janeiro.
— No caso do Rio, a violência é só mais uma faceta da desagregação. Ela também é consequências de desvios, de governadores presos e outros aspectos — diz o presidente da CBIC, que acrescenta que o setor imobiliário não está imune à crise do estado.
De fato, o desempenho pior ficou com o Sudeste. No acumulado do ano, as vendas cresceram de 86.140 para 94.221 unidades e os lançamentos subiram de 78.286 para 82.343 unidades. No caso das vendas, o crescimento foi maior na região Nordeste, com alta de 29%, seguida por Centro-Oeste (23%) e Sudeste (7%). Já o crescimento dos lançamentos foi maior no Sul (43,2%) e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, ambas com alta de 6,5% em 2017 na comparação com 2016.
Ainda de acordo com o levantamento da CBIC, a oferta final de unidades no país teve queda de 12,3% na comparação de 2016 para 2017. O recuo mais acentuado foi na região Sudeste (-15,9%), seguida de Centro-Oeste (-15,3%) e Norte (-9,7%).
Já o preço médio de área privativa no país foi de R$ 5.999, com o valor mais alto no Sudeste (R$ 7.516) e mais baixo no Nordeste (R$ 5.681).
— Não temos preocupação com demanda — diz Celso Luiz Petrucci, presidente da Comissão da Indústria Imobiliária (CII), da CBIC. Segundo ele, o preço médio dos imóveis também deve subir na esteira da melhora da procura por imóveis.
E apesar da recuperação, a entidade também defende a continuidade das reformas estruturais no país.
— O potencial é enorme, mas temos que resolver problemas estruturais, que ainda não foram atacados, como a reforma da Previdência, a burocracia, os distratos imobiliários, a insegurança jurídica, uma série de fatores — complementa Martins, o presidente da entidade.
Fonte: O GLOBO
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